Ace on The River: o livro de poker com um approach diferente

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May 03, 2022 1:16 am

Ace on The River: o livro de poker com um approach diferente

Diferente de outros livros de poker que focam apenas em biografias ou estratégias, Ace on The River engloba muito mais do que a parte técnica ou biográfica e opta por dar uma visão geral de tudo o que é importante no poker. O livro é a obra-prima de Barry Greenstein e uma rara oportunidade dos jogadores menos experientes verem o mundo do poker sobre a óptica de quem vive essa história.

O livro é como uma autorreflexão de Barry, onde ele começa falando um pouco sobre a comunidade do poker e sua história com o jogo. Porém, ao longo da leitura, apresenta várias dicas e estratégias diferenciadas de jogo, além de abordar questões de fora dos feltros e como elas podem afetar sua carreira no poker.

Entretanto, o grande destaque da sua obra está na parte do meio do livro, onde ele apresenta toda a sua filosofia e crenças sobre o poker. Nessa parte, ele aborda diversos temas que passam despercebidos por muitos jogadores, como psicologia, família e sexualidade, e o quanto esses fatores podem ser responsáveis por bons resultados no poker.

A origem do livro

Ace on The River foi publicado pela Last Knight Publishing Company em junho de 2005, porém, foi lá em 2004, quando ganhou seu primeiro bracelete da WSOP que Barry Greenstein começou a trabalhar nele.

Pegando o livro pela primeira vez, você pode pensar que se trata de um conteúdo puramente estratégico, mas não é bem assim. Em uma segunda olhada, você poderá ver também que ele aborda com bastante profundidade a própria história de Barry. No entanto, apesar da obra também dissecar estes dois temas, o seu grande foco é justamente em abordar os temas que passam despercebidos pela comunidade.

Aspectos psicológicos

Para ter uma ideia, na segunda parte do livro, Barry fala que todos tem um jogador compulsivo dentro de si. Sendo necessário aceitá-lo para ter mais sucesso em suas partidas. Mas ele não diz isso para que o leitor se entregue ao vício de jogar e sim para ter controle sobre ele.

“…Jogadores de sucesso são vencedores compulsivos. Eles

sabem explorar uma vantagem, mas se fossem menos inteligentes ou menos

habilidosos, eles poderiam acabar nos ‘Jogadores Anônimos’”.

Por isso, ele apresenta uma espécie de guia para que o leitor descubra em qual tipo de jogador compulsivo ele se encaixa para então poder controlá-lo, sendo eles:

  1. Viciado em fortes emoções;
  2. Ansioso;
  3. Buscador de aprovação;
  4. Exilado;
  5. Fatalista;
  6. Planejador de curto prazo;
  7. Desesperado;
  8. Jogador condicionado.

Mas ele vai muito além e cria um verdadeiro guia repleto de conselhos e com uma escrita entusiasmada para que o leitor sinta-se motivado a ter uma vida equilibrada, vencer o seu “jogador compulsivo” e jogar poker com base na estratégia, colhendo bons resultados e bons frutos no jogo.

Um livro fora curva

O livro realmente traz uma abordagem fora da curva. Para ter uma ideia, muitos atletas, como Cristiano Ronaldo, por exemplo, são obcecados com o esporte que praticam, pode-se dizer que o gajo “respira futebol”. Contudo, Barry em sua obra foi um dos primeiros a alertar, lá em 2005, que os excessos e as obsessões no poker não fazem tão bem quanto nos outros esportes. É preciso ter equilíbrio, cuidar da sua saúde física e mental e ter um bom descanso para performar bem no poker, algo que nos dias de hoje, chamamos de mindset.

O autor sabe muito bem a importância de estar envolvido com o poker e de participar de várias disputas e competições, afinal, ele também já foi campeão. No entanto, uma das propostas do livro é mostrar que mesmo as ações no dia a dia, atitudes no trânsito, a relação familiar e até mesmo atividades sexuais impactam no jogo. Inclusive, ele aponta exemplos de pessoas que colocaram o poker acima da família e da própria saúde, obtendo um desempenho pior nas mesas.

Barry Greenstein foi um dos primeiros a falar sobre como as atitudes e personalidade influenciam na vida e no próprio jogo. E não são poucos os exemplos que ele apresenta no livro, como um jogador mais humorado tende a ser mais querido na mesa, podendo estimular outros jogadores a continuarem perdendo dinheiro para ele.

O livro tem cerca de 300 páginas, mas para facilitar a leitura, Barry dividiu o livro em 29 capítulos e 4 partes. Então vamos falar um pouco sobre cada uma delas.

Parte 1: O mundo do poker

A primeira parte do livro contém 4 capítulos e fala um pouco da história de Barry, desde que conheceu o jogo, quando tinha apenas 12 anos. Ele conta que se formou em ciência da computação pela Universidade de Illinois e ainda fez doutorado em matemática. Mas somente em 1991 deixou a empresa que trabalhava para se dedicar exclusivamente ao poker.

Nessa parte do livro, ele ainda dedica um capítulo para falar da comunidade e grandes nomes do poker que teve a oportunidade de conhecer. Fora que ainda tem um capítulo onde Greenstein aborda as superstições que rodeiam o jogo.

Parte 2: Filosofia

Essa parte do livro é a mais rica e repleta de dicas valiosas sobre ética, o perigo das apostas e sobre diversos aspectos da vida, como sexualidade, família, estudos e outras coisas. Não são dicas estratégicas ou análise de mãos, como vemos em outros livros, mas sobre tudo que envolve o poker e costuma passar despercebido pelos jogadores..

A ideia é mostrar ao leitor se ele tem ou não o perfil adequado para ser um verdadeiro jogador, e caso não tenha, dar as ferramentas para ele se desenvolver. Para isso, ele começa apresentando uma série de questões relacionadas ao cotidiano de muita gente, como:

“Quando um carro entra na sua pista, você grita com o outro motorista?”

“Você tenta vencer todas as discussões?”

“Você aceita todos os desafios que surgem em seu caminho?”

Além disso, Barry defende que dentre as diversas características que definem os vencedores, o senso de humor é um dos mais importantes. Afinal, uma pessoa bem humorada e extrovertida sabe lidar melhor com as situações ruins e suportar os maus momentos, encontrando com mais facilidade alternativas para cada situação. Diferente dos perdedores que se estressam facilmente, perdendo a concentração e foco.

Além disso, conforme Barry também diz, os vencedores também sabem a hora certa de sair de um jogo, mesmo que estejam perdendo. Mas o principal, é que eles respeitam a todos, quem trabalha suado pelo dinheiro, seus oponentes, inclusive, sua vida pessoal e familiar longe das mesas.

Parte 3: Jogo Avançado

Por outro lado, a parte 3 traz o conteúdo mais tradicional, onde Greenstein aborda diversas teorias para quem deseja evoluir suas estratégias. Embora ele não seja tão dedicado ao estudo teórico como outros jogadores, nessa parte ele apresenta alguns pontos importantes relacionados às estratégias.

São vários capítulos dedicados ao conteúdo estratégico, sendo um dedicado apenas à matemática do poker e outro à teoria dos jogos. Fora os demais capítulos em que explica diversas questões a respeito de torneios e cash games. Além de abordar alguns jogos passados em que poderia ter jogado diferente para reverter o jogo ou ter um lucro ainda maior, estimulando aos leitores que façam mais análises de mãos.

Parte 4: Adendos

A parte 4 é a mais curta e Barry dedicou ao estilo de jogo mais influente, o Texas Hold’em. Aqui ele incluiu diversos pontos a respeito das mãos no jogo e até mesmo uma tabela comparando duas mãos no flop e várias observações.

Barry Greenstein: o Robin Hood do Poker

Indo além do livro e focando no autor, podemos dizer que Barry Greenstein é um exímio jogador, carismático e conhecido por suas inúmeras conquistas no Poker, além de suas inúmeras atividades filantrópicas. Suas maiores conquistas no jogo vieram ainda na primeira década após a virada do milênio, quando:

  • Em 2004 ganhou seu primeiro bracelete do World Series Of Poker no evento $5.000 No Limit Deuce to Seven Draw;
  • Em 2005 ele conquista seu segundo bracelete no Evento $1.500 Pot Limit Omaha;
  • Em 2008, conquista seu terceiro bracelete ao vencer o evento $1.500 Razz.

Ele foi um dos pioneiros a difundir essa filosofia que diz sobre as atitudes fora da mesa que trazem resultados na mesa. Defendendo a ideia que jogar 12h por dia 7 dias na semana não se compara a um estilo de vida equilibrado. Pelo contrário, pode destruir o patrimônio e a família do jogador.

Além dos 3 braceletes do WSOP e 2 títulos no WPT, Greenstein também é conhecido por doar boa parte dos seus lucros para instituições de caridade,o que lhe rendeu a alcunha de Robin Hood do poker.

Fique por dentro do mundo do poker

O poker não é um esporte que precisa de excelente preparo físico, como natação e futebol. Mas ele é um esporte da mente que requer um ótimo controle emocional e uma vida balanceada para que na hora da disputa esteja o mais pleno e concentrado possível.

E você, já conhecia o livro Ace on The River? Essa com certeza é uma ótima leitura para todo amante do jogo. Nós oferecemos, com frequência, uma série de artigos que podem ser acessados gratuitamente em nosso blog, para que você se informe sobre os aspectos que envolvem casas de apostas e o universo do poker.

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