Preconceitos do poker: de onde vem e como quebrá-los?

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October 14, 2021 7:07 am

Preconceitos do poker: de onde vem e como quebrá-los?

A origem dos preconceitos do poker

Os preconceitos do poker vem desde os primórdios, na sua origem, quando era associado a saloons e bang-bangs. Quando foi para os cassinos, aumentou a associação do poker com outros jogos de azar. 

Naquela época, o poker era praticado em “terras sem lei”, mesmo no início dos cassinos, colocava-se, muitas vezes, tudo o que se tinha para poder pagar suas dívidas. Os jogadores de poker americanos mais antigos contam que, mesmo antes dos famosos cassinos de Las Vegas, perder a vida no meio de uma partida não era algo raro de se ver acontecendo.

Mas, de lá para cá, muitas coisas mudaram no poker. Principalmente o ambiente em que se joga e a forma como o poker é visto. Os estereótipos fortemente impregnados no imaginário coletivo já foram desfeitos em várias partes do mundo e, aos poucos, também vem acontecendo no Brasil.

Apesar de tantos avanços já conquistados e da crescente popularidade desse jogo, os preconceitos do poker ainda precisam ser mais “quebrados”. Ainda é forte a fama de que seja um “jogo de azar” entre os leigos e os não-adeptos ao esporte..

Não é mito, o poker é o jogo de baralho mais famoso que existe 

E sempre foi visto com muito preconceito, pelas razões colocadas acima. A sociedade sempre o viu como uma prática marginal onde vários tipos de infrações são cometidas, tanto no jogo, como no local onde são realizados. 

Filmes e novelas reforçam esses estereótipos, quando mostram ladrões e mafiosos em uma mesa jogando carteado numa sala enfumaçada, com bebidas e mulheres. Ou como em uma novela a alguns anos retratou, onde uma personagem viciada no jogo quase perdeu o patrimônio da família.

Não é raro de se ouvir que um parente, ou conhecido perdeu tudo que tinha na mesa de jogo. Boa parte da sociedade ainda imagina que o ambiente onde se joga poker nos dias de hoje é como aparecem nos filmes e novelas.

Jogadores de poker ainda são vistos como contraventores, desocupados e viciados. Há muito por se fazer para que a sociedade desfaça esse preconceito do poker. Mas muito já foi feito no Brasil, para que sejam derrubados esses estigmas.

O poker é um jogo de azar ou não?

A definição sobre jogo de azar é a de que é um jogo que depende única e exclusivamente da sorte. Não há como o participante intervir no resultado final. O poker é exatamente o oposto. Poker não é jogo de azar.

No poker, mais de 75% das mãos jogadas não vão até o final, quer dizer, as cartas nem são mostradas na mesa. Os demais jogadores se rendem à capacidade técnica do jogador e entregam o pote para ele. O resultado se deve às habilidades do jogador.

Hoje o poker é reconhecido como esporte em muitos países. A Internacional Minds Sports Association – IMSA, reconheceu o poker como um esporte da mente, assim como o xadrez, damas e alguns outros jogos. Um esporte em que se disputa a sua habilidade contra a habilidade de outro jogador.

Grandes campeonatos de poker acontecem na Europa e nos Estados Unidos. Os resultados de jogadores profissionais nesses torneios vêm comprovando que os preconceitos do poker são infundados para os dias de hoje.

Há dinheiro envolvido no poker?

Como qualquer torneio de qualquer outro esporte, o jogador só paga uma taxa de inscrição e, ao final, ganhará a premiação, conforme a sua colocação. Hoje existem vários profissionais que vivem unicamente desse esporte e representam seu país em eventos internacionais de poker que são cada vez mais famosos.

Hoje, esses grandes torneios acontecem nos maiores hotéis do mundo, com valor de entrada predefinido e premiação estabelecida. Esse novo modelo abriu as portas para o poker ocupar seu espaço nos canais e programas esportivos de televisão. 

Os organizadores de eventos, levaram o poker para um outro patamar, totalmente revigorado. O poker online foi outro grande responsável em quebrar os preconceitos do poker. 

O poker vem superando os preconceitos sofridos por todo esse tempo, por conta da própria força do jogo que está sempre se reinventando. O que faz com que os jogadores, agora sendo vistos como esportistas, estudem e se aprimorem para se capacitarem cada vez mais. 

Um dos maiores preconceitos do poker é o do vício. O poker pode gerar compulsão?

Se exercícios físicos, sexo, internet, cigarro, bebidas alcoólicas, comida e doces podem gerar compulsão, por que com o poker seria diferente? Na lista de atividades que viciam, em diversos estudos americanos, o poker está atrás de atividades como sexo e academia, por exemplo. E nem por isso a sociedade pensa em combater essas atividades. 

Sabemos que essas compulsões são problemas psicológicos que devem ser tratados. Em outras partes do mundo, principalmente na Europa, há uma grande preocupação com pessoas com essa propensão e existe um suporte para auxiliar não só a elas, mas aos familiares também.  

A mídia ainda colabora com esses estereótipos propagando clichês de jogadores com charuto na boca, ao lado de mulheres seminuas e com pilhas de dinheiro na frente, perdendo carros, casas e fazendas.

Mas o que se observa nos tempos atuais é algo bem diferente. Os jogadores, na sua maioria verdadeiros nerds concentrados em matemática, cálculos e probabilidades. Só que isso é pouco divulgado na mídia por não gerar audiência. 

Preconceitos, normalmente, estão relacionados a falta de educação. Hoje em dia, as pessoas em geral, que possuem fácil acesso ao que ocorre no mundo, sofrem menos com preconceitos em qualquer área. Muitas vezes, os próprios formadores de opinião são mal informados e tem preguiça de pesquisar.

O poker profissional ainda sofre muito preconceito, até por não perceberem as alterações que o poker vem passando ao longo das últimas décadas. É certo que a maioria dos jogadores enfrentou ou enfrenta preconceitos e resistência de familiares, amigos e amores.

E se o preconceito do poker ainda acontece com os homens, imagina com as mulheres!

A resistência do meio em que vivem é muito maior. Isso aconteceu com a primeira campeã de uma etapa do BSOP, Gabriela Belisário, ela conta que, toda vez que saía de casa para ir jogar, ouvia sua mãe torcendo para que ela perdesse. 

Um outro preconceito do poker é que boa parte o considera um “jogo para homem”. No poker, tanto como esporte ou como profissão, pode-se competir independente de sexo, idade e condicionamento físico. O poker é um dos esportes mais inclusivos que há – sofre tantos preconceitos, mas não é preconceituoso.

O poker online veio facilitar o acesso dos mais diversos perfis de jogadores. Também existem vários clubes de poker, legalmente funcionando e pagando seus impostos devidos. Hoje é muito mais fácil e tranquilo o acesso para quem quer praticar esse esporte.

Muitos jogadores conseguem o apoio com o tempo, explicando aos familiares e amigos sobre o jogo, mostrando como realmente é o cenário e os resultados.

Como os preconceitos do poker vem sendo quebrados no Brasil?

Há não muitos anos, aqui no Brasil, o poker era considerado ilegal pelo Estado. Havia uma visão geral de que o poker estaria enquadrado como um jogo de azar. E isso trazia várias implicações judiciais.

Os avanços que o poker conquistou até os dias de hoje no país, deve-se principalmente a Igor Trafane, conhecido como “Federal”. Como jogador de poker, participava dos grandes eventos internacionais, incluindo o WSOP. 

Foi quando percebeu o poker como um negócio interessante a ser explorado. Um mercado já forte nos Estados Unidos e na Europa e que o Brasil tinha um grande potencial a ser explorado.

Como “Federal” tinha certeza que o poker é um jogo legítimo, “uma atividade intelectual e de habilidade” se concentrou em provar que esse jogo não se enquadra como jogo de azar. 

Para conseguir criar possibilidades de condução e argumentação para que o sistema jurídico brasileiro entendesse e aceitasse que o poker não é um jogo de azar ele com demais integrantes fundaram uma associação. A CBTHConfederação Brasileira de Texas Hold’em.

Na época, a comunidade do poker no Brasil era bem menor que a de hoje, mas todos já estavam querendo a legalização dessa modalidade no país. A grande capacidade de mobilizar, liderar e planejar de “Federal”, juntou  nomes como Devanir Campos, o DC, e Alberoni Castro, o Bill e outras feras que foram importantes para que se chegasse a todas as conquistas já alcançadas.

Graças a essas ações pioneiras é que o poker vem sendo cada vez mais reconhecido pelos brasileiros. A insistência da CBTH em lutar sempre dentro da lei, para que fosse reconhecida a legitimidade e legalidade em se praticar o poker no Brasil foi fundamental para mudar o cenário que acontecia no Brasil entre 2005 a 2008, quando os torneios eram ativamente perseguidos.

Em cerca de 10 anos, o que era visto erroneamente como uma atividade marginal passou a ser chancelado pelo governo federal, com a participação inclusive do então Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, em 2013 que reconheceu o poker como esporte.

Fique ligado!

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No artigo de hoje, pudemos entender um pouco mais a respeito dos preconceitos que o nosso esporte da mente às vezes tem que enfrentar quando visto de fora e de quem não entende muito do assunto.

Essas informações são de grande importância quando se planeja tornar-se um jogador profissional ou até mesmo assumir o poker como uma segunda fonte de renda. No entanto, devido à enorme flexibilidade que os dias de hoje nos trazem, mesmo havendo certos preconceitos com o poker, você não terá o menor problema em praticá-lo de maneira saudável, legal e prazerosa.

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