A qualidade do poker no Brasil é reconhecida internacionalmente. Isso graças aos nossos primeiros jogadores profissionais brasileiros. A era “old school” abriu as portas para o nosso poker chegar onde está.
Toda essa efervescência do poker começou em 2003, quando um contador americano se inscreveu por US$39 em uma competição online e ganhou uma entrada para participar da WSOP em Las Vegas. Apesar de amador, Chris Moneymaker venceu o principal torneio da série, recebeu um belo bracelete e US$2,5 milhões de premiação.
Durante e após o “efeito Chris Moneymaker” alguns brasileiros já estavam fazendo bonito no poker online, entre eles Christian Kruel, o ‘CK’ e Raul Oliveira. Dois amigos cariocas que migraram do gamão para o poker. Não que fossem jogos afins, mas o filme “Rounders”, de 1998, foi o divisor de águas na vida dos dois.
Após assistirem por 3 vezes, no mesmo dia, foram pesquisar na internet como aprender a jogar o Texas Hold’em. Modalidade jogada no filme e a mais praticada nos dias de hoje. Depois de algum tempo perdendo, eles começaram a estudar estratégias e técnicas. Os resultados vieram rápido e a partir de então, não pararam mais.
O que fez tanto ‘CK’ quanto Raul Oliveira se destacarem na época, foi a visão que tinham do poker e a técnica que cada um desenvolveu. Eles foram os precursores da primeira geração de jogadores profissionais brasileiros online, em um tempo em que não existiam patrocinadores, sites e eventos. Os dois formaram, em 2005 o Clube do Poker, a primeira escola de poker do Brasil.
Com o passar do tempo, os estilos de jogos dos dois amigos foram para caminhos diferentes. Enquanto CK era mais agressivo e competitivo, Raul Oliveira buscava estar onde o poker era mais lucrativo. Relembre agora conosco 5 jogadores da era “old school” do poker no Brasil!
Começou a jogar poker online com 21 anos de idade. Tudo que ganhava no gamão, ele perdia no poker. Pensou em desistir, mas Raul Oliveira o convenceu a continuar. Depois de alguns meses conseguiu se equilibrar e ganhar, em média, de 4 a 5 mil dólares por mês. Largou o emprego no Jockey Club. E em quatro anos seus ganhos médios passaram a 10 mil dólares mensais.
Christian Kruel foi um dos jogadores profissionais brasileiros que acompanharam o boom do poker no mundo inteiro, principalmente o poker online. Inspirado em Moneymaker, ‘CK’ foi atrás de satélites para jogar em torneios lives. Na primeira tentativa ganhou para participar do Party Poker Million, o torneio era em um cruzeiro, com buy-in de US$600,00.
Em seguida, participou do PokerStars Caribbean Adventure, nas Bahamas. Lá entre os 450 participantes, estavam nomes como Phil Ivey e Daniel Negreanu, entre outros. Além de jogar com jogadores que admirava, foi para a mesa final e ficou em oitavo lugar.
Depois foi um torneio em Las Vegas e, na sequência, em Los Angeles. Nos dois torneios ficou na quarta colocação. Logo, já fazia parte do time da Party Poker e era um dos comentaristas de poker mais populares da ESPN Brasil.
Em 2007, entrou na pior fase de sua carreira, mas conseguiu se reerguer e, em pouco tempo, foi convidado para participar do antigo Full Tilt Poker. Hoje está envolvido em outros projetos fora do poker, mas ainda é possível encontrar ‘C.K’ em grandes torneios e eventos online.
Ao lado do amigo, Christian Kruel, foi o precursor do Texas Hold’em no Brasil. Raul Oliveira acompanhou o surgimento dos principais sites de poker online e o despertar do jogo no país. Em 2003, quando Chris Moneymaker venceu o Main Event da WSOP, Raul Oliveira também estava lá participando dos torneios da maior série mundial de poker.
Raul Oliveira vem dos cash-games, mas tem um longo currículo de particiipações nos principais torneios pelo mundo, ficando com a 39ª colocação no torneio do Bellagio. Chegou às mesas finais em eventos em Aruba, Los Angeles e BSOP.
Ele e C.K. também foram os primeiros jogadores profissionais brasileiros a fazerem parte do time de profissionais do Party Poker e do antigo Full Tilt Poker. Raul Oliveira joga com o nick “Carteio”, eventualmente no PokerStars.
Hoje, além de jogador profissional, Raul Oliveira se dedica a ensinar novos jogadores ou para quem quer se aprimorar. Autodidata, ele escreveu os primeiros artigos técnicos sobre o poker, em português.
Outro desbravador responsável pelo crescimento do poker no Brasil é Leandro Pimentel, o ‘Brasa’. Desde os 14 anos jogava poker. Em 2004,levou o jogo mais a sério e em 2005, aos 28 anos, tornou-se jogador profissional. É um dos que mais lutam pela regularização do poker no Brasil e na divulgação de seus princípios.
Em 2005 foi campeão do Circuito Paulista.
Em 2006, campeão brasileiro da BSOP.
Em 2007, foi o primeiro jogador profissional brasileiro a participar da mesa final de um campeonato da WSOP, ficando em quarto lugar no Event # 49, levando US$190 mil dólares. Sem contar as várias premiações no poker ao vivo e online ao longo de sua carreira.
O lado empresário de ‘Brasa’, foi outro diferencial para o poker no Brasil. É sócio na empresa Nutzz, responsável pela realização do Circuito Paulista de Texas Hold’em e da BSOP. Foi sua paixão pelo poker e por organizar eventos que o fez largar de seu emprego formal para se dedicar ao esporte.
Maridu Mayrinck é outra veterana do poker, surgiu logo após CK e Raul Oliveira. Seu blog, o Need An Ace, era bem frequentado por vários outros jogadores e aprendizes e apresentou muitas inovações e ideias sobre o poker no Brasil.
Nascida no Rio de Janeiro, Maria Eduarda Mayrinck, a ‘Maridu’’, foi morar em Nova York quando tinha 11 anos. Formada em Economia, Ciências Políticas e com mestrado em cinema.
Seu pai a apresentou ao poker na infância e a ensinou a lógica do cassino. Em 2003, um amigo lhe apresentou o poker online e desde então, não conseguiu mais resistir e acabou se tornando uma jogadora profissional no Brasil.
Seus ganhos no poker online chamou a atenção da PokerStars e acabou sendo a primeira e única (até os dias de hoje) jogadora profissional de poker do Brasil e da América Latina patrocinada pelo site.
O patrocínio foi até março de 2011, seu trabalho, além de jogar, era realizar viagens promocionais, programas de televisão e revistas e visitar cassinos em diversos locais do mundo.
Em 2014, chegou perto de uma mesa final na WSOP, ficando em 11º lugar no torneio “Dealers Choice Event”, onde são jogadas 16 modalidades de poker. Um evento para poucos, pois exige uma grande habilidade técnica. Hoje, de volta ao Brasil, não joga poker de maneira tão frequente quanto antes.
Esse paulistano aprendeu poker aos 18 anos, na casa da namorada. Mas o rumo de sua vida mudou quando conheceu o Texas Hold’em e os sites de jogos online. Eduardo ‘Sequela’ gosta de frisar que é um jogador recreativo, mas que gosta de ganhar dinheiro.
Seu apelido, ‘Sequela’ foi dado por ‘Brasa’ pela sua maneira de jogar e sua irreverência. Ficou famoso no poker por conseguir bons resultados com jogadas fora do padrão, que ganhou o nome de “poker de rua”.
Ele participou de várias mesas finais e ganhou diversas vezes. Em 2008, em uma única noite, ganhou US$40.000 jogando online. Em 2005, após perder uma aposta com André Akkari, Eduardo ‘Sequela’ jogou um evento na WSOP, em Las Vegas, vestido de Super-Homem, surpreendendo todos à volta.
É sócio do mebeliska.com, o primeiro site de cobertura de jogos de poker do Brasil. Tempos depois, ‘Federal’ comprou metade do site e passou a se chamar mebeliska/superpoker. Em 2009, durante a BSOP em Curitiba, foi lançada a TV mebeliska dentro do próprio site.
Depois de um bom tempo afastado, durante a pandemia voltou a jogar online. É possível encontrar ele jogando nas mesas do Super Poker. ‘Sequela’ é figura presente na BSOP e outros torneios ao vivo.
A qualidade dos jogadores profissionais de poker no Brasil coloca o país no ranking dos melhores. Com certeza, esses jogadores pioneiros fizeram a diferença para que esse jogo chegasse ao patamar em que está.
Além desses cinco, outros brasileiros também ajudaram a construir a história do poker no Brasil. Inspiraram muitos dos jogadores que estão hoje se destacando no jogo. Lutaram contra os preconceitos em torno do poker, comprovando que é uma prática legal. Se esforçaram para que fosse reconhecido como um esporte da mente pelo Ministério de Esportes do Brasil e buscam a regulamentação da atividade no país.
Muito ainda tem a ser feito, mas as gerações que vieram depois e as que ainda estão por vir, darão continuidade para que a qualidade e o profissionalismo do poker no Brasil possa servir de referência a outros países.
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